O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do desfile cívico do Dois de Julho, em Salvador, nesta terça-feira (2). Esse é o terceiro ano consecutivo que o presidente participa da celebração, que marca a Independência do Brasil na Bahia, ocorrida há 201 anos.
Acompanhado do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, da primeira dama, Janja, Lula da Silva, da Ministra da Cultura, Margareth Menezes, e de outros ministros, o presidente saiu do Convento da Soledade, em direção ao bairro do Barbalho.
O trajeto é de pouco mais de 1 km e foi feito de carro. Os políticos ficaram nas carrocerias de pelo menos três caminhonetes.
Durante o percurso, o presidente, o governador e os ministros das Cidades e dos Transportes, Jader Filho e Renan Filho, também usaram turbantes dos Filhos de Gandhy, afoxé baiano formado por homens e que tradicionalmente participa do ato cívico.
Uma multidão acompanhou o presidente, o governador e os ministros a pé pelas ruas da Lapinha e do Barbalho. Nas sacadas das casas e janelas de apartamentos, diversas pessoas também acompanharam a comitiva.
sse foi o segundo dia de Lula na Bahia. Após compromisso público, ele seguiu para a cidade do Recife, em Pernambuco, onde também cumpre agenda nesta terça-feira.
Dois de Julho nos livros de história
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, revelou que pediu ao Ministério da Educação (MEC) que a Independência do Brasil na Bahia seja contada nos livros de história nacionais. A resposta ainda não foi dada.
“Nossas equipes produzirão o material suficiente para que o MEC possa avaliar e a gente possa contar ao Brasil e o mundo a história da Independência do Brasil passando pela referência da luta dos baianos”, disse Jerônimo, sem ressaltar como esse processo seria feito.
O governador detalhou que o ofício com a solicitação foi entregue ao ministro da pasta, Camilo Santana, no dia 25 de junho, data em que Cachoeira vira capital baiana por um dia, ato simbólico que acontece desde 2007 e dá início às celebrações do 2 de julho.
A gestão estadual espera garantir que ao menos os livros produzidos para a rede pública na Bahia tenham o conteúdo.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis, também esteve no evento. Para ele, a data está fortemente associada a democracia do país e, por isso, precisa ser reconhecida.
“Mais um ano para celebrar essa data, que sem sombras de dúvidas é a mais importante da nossa história. Dia de reconhecer a importância dessa do Dois de Julho para que hoje pudéssemos ter a democracia, a soberania do povo brasileiro”, disse.