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Até a largada da corrida para prefeito, muito poderá acontecer, até mudanças nas chapas, influenciando as alianças que serão construídas em SAJ; confira

Por Gildásio Cavalcante

As eleições municipais em Santo Antônio de Jesus constituem exemplos de como a dinâmica política local muitas vezes muda de lado. Em 2020, o prefeito da época Rogério Andrade, não conseguiu se reeleger, ainda que em 2016, tenha alcançado a prefeitura do município vencendo o seu aliado em 2012 Humberto Leite. Pesou na decisão o desgaste da gestão de Rogério diante da classe média e empresarial a qual se opunha à criação de novos tributos e suas atitudes diante da Covid-19. Nessa ocasião, fechou o comercio quando não podia e abriu quando não devia!  Venceu para prefeito Genival Deolino, do PSDB, com o apoio do candidato derrotado Humberto Leite nas eleições de 2016.

A avaliação negativa do governo 2017-2020 de Rogério Andrade (Ex-PSD/DEM e atual MDB), inclusive com vários secretários que não tinha identidade com a cidade como por exemplo: Sonia Fontes e Leandro Lobo infraestrutura e saúde e a questão Covid-19 com uma política mal elaborada que prejudicou o comércio, respectivamente é apontada como fatores determinante para a sua derrota para Genival.

Como esperado, PT, PSD, PSOL, PSB, MDB e PMN tendem a competir para prefeito com o nome de Euvaldo Rosa, assim como PSDB, União Brasil, podemos, PDT, PRD e Republicanos devem concorrer à prefeitura com o nome do atual prefeito Genival Deolino. Além desses, PP e PMB aparecem como uma dupla propícia à competição Humberto Leite e Edvaldo da Recôncavo.

Até a largada da corrida para prefeito do município, muito pode acontecer até mudanças nas chapas, influenciando as alianças que serão construídas e o resultado final. Outro aspecto interessante é que os três candidatos concorrem a reeleição. Veja, Genival é o atual prefeito e Euvaldo e Humberto já governaram por dois mandatos. Então tudo é reeleição!

A reeleição só acontece em casos de mandatos consecutivos: a volta de um político ao mesmo cargo depois de tê-lo deixado não é considerada reeleição, mais que embora do ponto de vista político e social de muitos seja considerada também um tipo de reeleição.  infosaj