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Ex-deputado federal catarinense é preso após causar acidente e condenado a pagar R$ 1,7 milhões em reparação

Foto: Divulgação

O ex-deputado federal por Santa Catarina João Pizzolatti foi condenado a cinco anos e um mês de prisão em regime semiaberto por ter causado grave batida de carro enquanto dirigia embriagado em 2017. A decisão se deu após um júri popular realizado nesta quarta-feira (28), conforme informou o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC).

 

De acordo com o órgão, o homem ainda perdeu o direito de dirigir por dois meses e foi condenado a pagar reparação de danos a uma das vítimas avaliada em R$ 1,7 milhões. Uma das vítimas do acidente ficou em estado grave e precisou passar por quinze cirurgias.

 

Pizzolatti foi condenado por dois crimes diferentes: Tentativa de homicídio qualificado por perigo comum e embriaguez ao volante. Pelo primeiro, foi condenado a quatro anos e oito meses de reclusão em regime semiaberto, enquanto que, pelo segundo, foi condenado a seis meses de detenção no mesmo regime.

 

O ACIDENTE

Em dezembro de 2017, o ex-deputado se envolveu em uma colisão na rodovia SC-421, na região de Blumenau, no leste do estado catarinense. O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) afirmou que, após ingerir álcool, o ex-deputado percorreu a rodovia em zigue-zague em alta velocidade até invadir a contramão e atingir os carros das vítimas.

 

Com o impacto causado pelo ex-deputado, o carro de uma das vítimas acabou capotando e pegando fogo. O motorista foi salvo, preso em meio às ferragens, com ferimentos graves e queimaduras de primeiro e terceiro graus na barriga, mãos e pernas.

CONDENAÇÃO ANTERIOR

Em 2019, Pizzolatti já havia tido sua prisão decretada por descumprimento de medida cautelar ao ser flagrado dirigindo com a CNH suspensa. O documento havia sido suspenso em julho do ano anterior, quando o homem já respondia um processo judicial em relação ao crime.

 

Cinco meses depois, o ex-deputado foi solto por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e medidas cautelares foram determinadas, como apresentação à Justiça a cada dois meses, proibição de mudança de domicílio sem autorização e internação em clínica de tratamento psiquiátrico e alcoólico.

Foto: Reprodução/Record