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Morre Cid Moreira, ícone do jornalismo brasileiro, aos 97 anos

Foto: Reprodução

O jornalista Cid Moreira, ícone do jornalismo brasileiro, teve a morte confirmada na manhã desta quinta-feira (3), pela TV Globo, durante o ‘Encontro com Patrícia Poeta’. O falecimento do comunicador acontece poucos dias após o aniversário de 97 anos do jornalista, no dia 29 de setembro, no domingo.

 

De acordo com o g1 Rio de Janeiro, Cid estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia.

Cid Moreira iniciou a carreira no jornalismo em 1944, fazendo rádio. O comunicador foi descoberto por um amigo que o incentivou a fazer um teste de locução para Rádio Difusora de Taubaté. O jornalsita foi a voz de diversos comerciais, entre 1944 e 1949, até se mudar para São Paulo onde trabalhou para a Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.

 

O jornalista também teve passagens pelo Rio de Janeiro na Rádio Mayrink Veiga, e passou a fazer aparições na TV entre 1951 e 1956 em programas como ‘Além da Imaginação’ e ‘Noite de Gala’, na TV Rio. Na Globo, o grande momento de Cid aconteceu em 1969, ao substituir Luís Jatobá no ‘Jornal da Globo’. 

 

Foto: Acervo Globo

 

Cid integrou a primeira equipe do ‘Jornal Naconal’ e de acordo com o Memória Globo, apresentou o telejornal cerca de 8 mil vezes. Foram 26 anos a frente do programa. O jornalista também contribuiu com reportagens para o Fantástico e deixou a marca como narrador do ilusionista Mister M.

 

Em meados da década de 1990, Cid dedicou-se à gravação de salmos bíblicos. Em 2011, cumpriu seu objetivo de gravar a Bíblia inteira. Os CDs bíblicos com sua locução se tornaram um grande sucesso, com milhões de cópias vendidas.