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Cantor Leonardo é incluído em “lista suja” do trabalho escravo pelo Governo Federal; saiba mais

Foto: Reprodução Redes Sociais

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) adicionou o nome do cantor sertanejo Leonardo na “lista suja” do trabalho escravo. Na justificativa, foi afirmado que a entrada do artista se deu após uma fiscalização em novembro do ano passado, realizada na Fazenda Talismã, avaliada em R$60 milhões e localizada em Jussara, na região noroeste de Goiás. 

 

Além de Leonardo foram incluídos outros 176 nomes de empregadores, que tenham submetido pessoas a condições análogas à escravidão. Na fazenda de Leonardo, cerca de 6 trabalhadores foram encontrados nesta situação. 

 

No levantamento realizado pelo órgão federal, entre as atividades econômicas com maior número de inclusões apareceram a produção de carvão vegetal (22 empregadores), sendo 12 de florestas plantadas e 10 de florestas nativas, a criação de bovinos (17), a extração de minerais (14) e o cultivo de café e a construção civil, com 11 empregadores cada.

 

A atualização da lista ainda promoveu a exclusão de 85 empregadores que completaram os dois anos de inclusão no cadastro. Segundo o relatório, na fazenda de Emival Eterno da Costa (Leonardo) pernoitavam pessoas em uma casa abandonada, sem água potável e sem banheiro. 

 

Já as camas eram improvisadas com tábuas de madeira e galões de agrotóxicos. O arquivo do MTE nostrou que o lugar estava tomado por insetos e morcegos, além de exalar um “odor forte e fétido”.

 

Segundo o GLOBO, a assessoria do músico informou que a situação aconteceu em uma “área arrendada de sua propriedade”.