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Comandante-geral da PM da Bahia diz que estado “está vencendo o crime”

Comandante Geral da Polícia Militar da Bahia, Cel. Coutinho – Foto: PMBA

O comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Paulo Coutinho, afirmou que a segurança pública está “vencendo o crime” no estado, destacando a redução de índices criminais. A declaração foi dada nesta quarta-feira (23), durante entrevista a TV Aratu.

“Nunca vi um momento tão propício à segurança pública, com a redução dos índices. Acabamos, na Bahia, com ‘saidinha bancária’. Estamos reduzindo em 50% os assaltos a coletivo; temos uma redução de quase 80% de assalto a banco. Você ouve falar em assalto a banco? O crime que puxa essa questão, os Crimes Violentos Letais e Intencionais, estamos em redução”, afirmou o coronel.

Dados divulgados pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia apontam que, em Salvador, foram registrados 675 assassinatos em 2024, contra 796 no ano passado. Na Região Metropolitana, o número de casos foi de 339 este ano, comparado a 429 em 2023. No interior, o total caiu de 2.464 para 2.205, entre janeiro e setembro.

“Estamos vencendo o crime no nosso estado. Aprisionamos mais de 85 lideranças neste estado. Existe trabalho de inteligência […] Temos prendido criminosos periculosos, em outros estados. Estamos, nesta semana, fazendo intervenção no maior presídio do estado, de Feira de Santana. Estamos transferindo lideranças. Existe uma política de segurança em andamento. Já estamos revertendo esse jogo”, enfatizou o comandante.

Durante a entrevista, Coutinho também respondeu às críticas da oposição, especialmente do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), à cúpula da segurança.

“Costumo dizer a frase que nada resiste ao trabalho. As críticas vão existir e fazem parte do processo. Esperamos que sejam críticas construtivas, e que não apavorem nossa sociedade, como alguns fazem. Citam questões incongruentes e que não correspondem à realidade. A gente espera que deixem de lado engenheiro de obra pronta. Talvez, se tivesse na cadeira, não correspondesse”, rebateu.