O climatologista Werton Costa explicou que o fenômeno é tecnicamente conhecido como “nuvem iridescente”, devido ao efeito de irisação, que reflete um espectro de cores semelhantes ao arco-íris. É popularmente chamado de “arco-íris de fogo” por causa de sua intensidade e brilho, que fazem com que as cores se manifestem de forma vívida.
Para que o fenômeno ocorra, o sol precisa estar em um ângulo específico para criar um efeito de prisma nas nuvens cirros, que se formam a cerca de 10 mil metros de altitude, em temperaturas abaixo de 0°C. Essas nuvens são compostas de minúsculos cristais de gelo, que refratam a luz de modo a criar o efeito colorido.
No caso registrado em Picos, o arco-íris de fogo se destacou pela estrutura linear da nuvem, parecendo uma trilha de condensação, como a deixada por aviões. A singularidade do evento chamou a atenção dos moradores, que descreveram o fenômeno como belo e curioso.
Um raro “arco-íris de fogo” foi observado no céu de Picos, no sul do Piauí, na tarde de sábado, impressionando moradores locais. Esse fenômeno óptico ocorre quando o sol está em um ângulo preciso em relação ao horizonte, permitindo que sua luz seja refletida e refratada nos cristais de gelo das nuvens, geralmente do tipo cirros.