O nascimento de um bebê empelicado é considerado raro no mundo da obstetrícia, segundo os especialistas. A médica Débora Reis teve a missão de realizar esse parto em um bebê prematuro que nasceu nesta sexta-feira (17) em Santo Antônio de Jesus. O bebê nasceu empelicado, ou seja, ainda envolto na bolsa amniótica.
“E isso só acontece, geralmente, quando é um bebê muito pequenininho, bebê prematuro ou quando é gemelar, um sempre sai na bolsinha, porque um acaba sendo menorzinho do que o outro. Mas a gente fica muito, muito feliz mesmo. E a gente sempre vai tentando, né, aprimorar a técnica para poder ver se acontece em outros, em mais partos,”, afirmou a médica.
O fenômeno ocorre quando o bebê nasce ainda dentro do saco amniótico, que permanece intacto. Normalmente, a bolsa amniótica se rompe durante o trabalho de parto, liberando o líquido que sinaliza o nascimento iminente. No caso do parto empelicado, a bolsa permanece fechada, envolvendo o recém-nascido no momento do nascimento.
“Após a saída da cabeça, a equipe fica ansiosa para que o resto do corpo também saia sem romper a bolsa. É um momento único e especial”, destacou Debora Reis.
Após o nascimento, os procedimentos habituais são realizados, como os testes e exames feitos por um pediatra neonatal para avaliar a saúde do bebê.
O que é parto empelicado?
O parto empelicado é quando um bebê, ao nascer, ainda está envolvido pelo saco amniótico, que permanece intacto até esse momento, ou seja, quando a bolsa não se rompe antes e o neném nasce envolto nesse saco de líquido amniótico.
Essa condição é bastante rara e pode ocorrer em qualquer idade gestacional, no entanto, é mais comum em partos prematuros. Isso acontece porque, nessas situações, o tamanho do saco amniótico, por ser menor, passa com mais facilidade pelo canal vaginal.
Esse tipo de ocorrência não oferece nenhum risco ao bebê. Na verdade, em diversos casos, pode até trazer benefícios, dos quais falaremos no item a seguir.
blogdovalente