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Comandante da PM destaca papel das câmeras de reconhecimento facial em prisões sem uso da força

Feijão Almeida/GOVBA

O comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Paulo Coutinho, apresentou, nesta quarta-feira de Cinzas (05), um balanço do Carnaval de Salvador durante uma entrevista concedida a jornalistas no camarote no camarote da PM-BA, no Circuito Barra-Ondina.

Ele destacou a importância das câmeras de reconhecimento facial utilizadas nos circuitos da folia e ressaltou que a tecnologia não só ajudou a capturar foragidos da Justiça, mas também permitiu localizar pessoas perdidas, além de possibilitar prisões sem o uso da força policial.

“1.500 câmaras utilizadas a nível do estado da Bahia e que hoje não só reconhece o criminoso, mas também pessoas, como você acabou de falar, que estavam perdidas e que foram encontradas através dessa tecnologia. É para a gente um recurso muito importante, sobretudo, para a utilização de conhecimento criado pela inteligência. E a Bahia tem que ser notabilizada a nível do Brasil, sobretudo pelo grande avanço nessa perspectiva de não utilizar a força em situações de prisão de criminosos que devem agir.”, afirmou o comandante.

Nos seis dias oficiais do Carnaval de Salvador, as câmeras de reconhecimento facial identificaram mais de 50 pessoas com pendências na Justiça, entre foragidos e procurados pela polícia. A informação foi confirmada pelo coronel Paulo Coutinho.

Outro ponto destacado pelo comandante durante a entrevista, foi o trabalho da PM no impedimento de armas nos circuitos oficiais e o alto índice de aprovação da segurança pública durante o evento. Para Coutinho, o Carnaval foi seguro, sem registrar nenhuma morte violenta, “isso é um sinal claro de que a segurança pública funcionou muito bem”.

“Carnaval geralmente positivo, um carnaval de paz, um carnaval com 90% de aprovação. Através da população ouvida e que a gente viu e ouviu várias declarações ao longo do circuito pelo nível de satisfação não só de soteropolitanos mas também turistas que nos visitaram. Quando a gente acaba uma festa com 11 milhões de pessoas em todos os circuitos e que consegue dizer nós não tivemos uma morte violenta, é sinal que a segurança pública funcionou e funcionou muito bem.”, destacou.