
A fisioterapia tem se mostrado um recurso fundamental no processo de reabilitação de pessoas em centros terapêuticos, como a instituição Aprisco. Quando aplicada com base em parâmetros científicos e direcionada às necessidades específicas de cada paciente, essa abordagem atua como um elo essencial na recuperação, promovendo a restauração das funções motoras e cognitivas afetadas pelo uso abusivo de substâncias químicas.
“A fisioterapia, que acontece de forma bastante dinâmica. Primeiro o acolhido passa por uma triagem criteriosa na hora do internamento. É tendo a necessidade desse acolhido passar pela fisioterapia. Aqui ele é acolhido, tratado e devolvido para a família reabilitado”, disse a fisioterapeuta do Aprisco, Jailma Vieira.
O impacto das drogas no organismo vai além do aspecto psicológico, provocando danos físicos e neuromusculares que comprometem a qualidade de vida dos indivíduos em tratamento. Nesse contexto, a fisioterapia desempenha um papel estratégico dentro do plano terapêutico da instituição, buscando minimizar sequelas e contribuir para a reintegração dos pacientes às atividades diárias.
Entre os benefícios da fisioterapia na reabilitação, destacam-se a melhora da coordenação motora, o fortalecimento muscular, a recuperação do equilíbrio e a redução da dor crônica, fatores que muitas vezes dificultam a retomada da autonomia. Além disso, técnicas específicas podem auxiliar no controle da ansiedade e no bem-estar geral dos pacientes, promovendo uma abordagem integral da saúde.
A inclusão da fisioterapia no tratamento de dependentes químicos reforça a importância de um atendimento multidisciplinar, que alia suporte clínico, psicológico e social para oferecer uma reabilitação mais eficaz e duradoura. No Centro Aprisco, esse cuidado especializado tem proporcionado avanços significativos na recuperação dos internos, reforçando o compromisso com a reinserção social e a melhoria da qualidade de vida.
