
A Polícia Federal, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO/BA), deflagrou na manhã desta terça-feira (08) a Operação Prisma, com foco no combate a fraudes bancárias envolvendo a Caixa Econômica Federal e outras instituições financeiras. Embora os mandados de prisão e busca tenham sido cumpridos em Feira de Santana, o esquema criminoso se estendeu por diversos municípios do interior da Bahia, incluindo as cidades de Santo Antônio de Jesus e Castro Alves.
De acordo com a PF, os golpistas utilizaram documentos falsos para abrir contas bancárias em agências da Caixa localizadas em Santo Antônio de Jesus, Castro Alves, Feira de Santana, Riachão do Jacuípe, Valença, Amargosa e Cruz das Almas. A finalidade era contrair empréstimos fraudulentos, causando um prejuízo superior a R$ 170 mil às instituições financeiras.
As investigações contaram com o apoio da Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção à Fraude (CEFRA) da Caixa, que auxiliou na identificação do modus operandi do grupo. Segundo os agentes, os suspeitos utilizavam identidades falsas para movimentar os recursos obtidos com os empréstimos ilegais. Parte dos envolvidos já foi identificada.
Nesta fase da operação, dois mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva foram cumpridos em Feira de Santana. As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Federal da Seção Judiciária local.
O nome da operação, Prisma, faz referência à tática usada pelos criminosos: assim como o objeto óptico decompõe a luz em várias cores, os investigados teriam fragmentado suas identidades em diversas versões para dificultar o rastreio e a ação da Justiça.
Os envolvidos deverão responder pelos crimes de estelionato e associação criminosa.
A Polícia Federal informou que as investigações seguem em andamento e não descarta novas fases da operação, considerando o alcance das fraudes em cidades como Santo Antônio de Jesus e Castro Alves.