
O pai da bebê Ana Beatriz, Jaelson Silva Souza, disse crer que a mãe da criança estava em surto quando matou a recém-nascida asfixiada com um travesseiro. O trabalhador rural não estava no local no dia do assassinato e relata que a esposa, Eduarda Silva de Oliveira, nunca dei sinais de agressividade. As informações são do Uol.
Ele conta que em 10 anos de relacionamento, a gravidez de Ana Beatriz era planejada. O casal já tem um filho, de cinco anos. “Ela [grávida] era só amor, ela dizia: ‘Não vejo a hora de estar com minha filha nos braços’. E teve um desfecho desse? É um negócio que não tem explicação”, conta.
Quando foi notificado do desaparecimento da bebê, Jaelson retornou de São Paulo, onde trabalhava em uma usina, para acompanhar as buscas. Ele diz ainda que acreditou na palavra da esposa até que as versões apresentadas passaram a divergir.
“Eu não desconfiei até porque são 10 anos juntos. Eu acreditava na palavra dela, até que ela se contradisse nas versões. Após o quinto depoimento para frente que eu disse: ‘Tem coisa errada'”, afirma. Junto com o advogado da família, Jaelson foi responsável por incentivar a confissão de Eduarda.
“A gente então pressionou, disse ‘fale a verdade, fale a verdade’; foi quando ela abriu o jogo. Eu estava do lado dela quando ela confessou. Procurei terra no chão e não achei. Na hora que ela disse, sai, nem quis olhar direito para a cara dela. Sai chorando, meus familiares vieram me acolher”, diz.
Nesta quarta-feira (16), o trabalhador, junto a um familiar, compareceu ao Instituto Médico Legal de Maceió, capital do Alagoas, para fazer a liberação do corpo da criança. “O que estou passando agora não desejo que ninguém passe, ainda mais vindo de uma pessoa que estava junto de você há 10 anos [6 de casado e 4 de namoro]”, conclui.