O líder da bancada da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Alan Sanches (União), afirmou que o bloco da minoria ainda não fechou questão sobre o nome que será indicado para ocupar a cadeira no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) que irá vagar, a partir de 22 de dezembro, com a aposentadoria do conselheiro Fernando Vita.
Em entrevista à imprensa, nesta quinta-feira (22), Sanches também defendeu que o indicado seja um deputado estadual com ou sem mandato, já que não existe nenhum veto a ex-deputados. Seguindo a mesma linha do líder do governo, Rosemberg Pinto (PT), Alan Sanches defendeu que a vaga é de indicação da Assembleia Legislativa e afirmou não acreditar que haverá interferência do governador Jerônimo Rodrigues (PT) no processo. “Nesse primeiro ano de mandato, ele precisa estar cada vez mais fortalecido e eu tenho certeza que o pensamento dele, me colocando no lugar dele, é que ele irá respeitar a instituição”, previu.
Sobre a possível indicação do ex-presidente da AL-BA, Marcelo Nilo (Republicanos), que há bastante tempo vem se articulando com a intenção de ascender ao posto de conselheiro da Corte, Alan Sanches explicou que o escolhido do grupo será definido após reunião entre a bancada, composta por 20 deputados estaduais, sendo dez deles do União Brasil, com o ex-prefeito ACM Neto e o prefeito de Salvador, Bruno Reis, ambos capitães do processo. “Não foi definido. Marcelo Nilo desde a [eleição] passada já queria estar disputando, aí teve aquela disputa interna com Tom [Araújo, ex-deputado estadual] que foi candidato contra a Aline [Peixoto, ex-primeira dama do Estado]. Agora, Marcelo também vem se colocando, mas com relação ao nome da oposição, nós vamos sentar com o prefeito Bruno Reis, também com ACM Neto, com a bancada toda, para discutir”, frisou. BN