A partida entre Bahia e Atlético-MG, nesta quarta-feira, 6, deverá ser a mais tensa do ano no futebol baiano. Isso porque o Esquadrão poderá ter mais um rebaixamento decretado, e diante deste cenário, a Polícia Militar da Bahia, por meio do Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (Bepe), montou um planejamento especial envolvendo 489 policiais militares para oferecer mais segurança aos torcedores que irão assistir ao jogo que acontece às 21h30, na Arena Fonte Nova, em Salvador.
Na tarde desta terça-feira, 5, véspera do jogo, houve uma reunião preparatória com todas as unidades que estarão diretamente com o efetivo empregado. Além do Bepe, o planejamento envolve policiais da 2ª CIPM, Esquadrões de Motociclistas Águia e de Polícia Montada, Academia de Polícia Militar, Rondesp BTS, Grupamento Aéreo e os Batalhões de Choque, de Patrulhamento Tático Móvel, de Pronto Emprego Operacional, Rodoviário e de Operações Policiais Especiais.
“Esse é um jogo requer uma atenção especial das forças de segurança e a PM possui expertise operacional em eventos dessa natureza e está empenhada para oferecer mais tranquilidade aos torcedores, desde as escoltas das torcidas até o policiamento nas partes interna e externa do estádio”, destaca o tenente coronel Elbert Vinhático, comandante do Bepe.
A PM recomenda que os torcedores cheguem cedo ao estádio, evitem aglomerações e colaborem com o policiamento no momento das revistas pessoais, lembrando a importância de não portar materiais proibidos (perfurocortantes, fogos de artifício, bandeira com mastro ou outros objetos que possam causar danos à integridade física de todos).
O clima não é nada bom, e desde o último domingo, 3, quando o Bahia perdeu por 3 a 2 para o já rebaixado América-MG, que não vencia há 15 jogos, a torcida tem protestado de maneira mais incisiva.
Na madrugada desta segunda-feira, 4, a delegação tricolor foi recebida sob intensos protestos e precisou ser escoltada pela Polícia Militar até chegar a um lugar seguro. Já nesta terça-feira, 5, um dos muros do centro de treinamento Evaristo de Macedo, em Dias D’Ávila, amanheceu pichado e com ameaças de morte ao diretor de futebol do Bahia Carlos Santoro e cinco jogadores do elenco tricolor: Kanu, Vitor Hugo, Cicinho, Ademir e Everaldo. A Tarde