“Somos mulheres comuns que resolveram sair da inércia pra mudar a realidade do nosso País. Sabemos que o 8 de Março é só mais um dia no calendário. Nosso dia é todos os dias porque todos os dias temos que cumprir missões”. Foi essa mensagem de protagonismo da mulher na política que a presidente nacional do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, trouxe para o encontro do partido realizado na tarde de hoje no Centro de Convenções de Salvador.
A atividade reuniu 250 lideranças de 36 municípios baianos e contou com a participação das deputadas federais Roberta Roma (BA), Amália Barros (MT), da secretária nacional do PL Mulher Joice Carvalho e da presidente do PL Mulher Salvador, Josi Flora.
“Queremos fazer uma política feminina e não feminista. Não queremos competir com os homens. Nós amamos os homens, amamos que eles paguem as contas, que abram as portas para nós. Queremos contribuir com os homens. Não queremos destruir a figura masculina”, defendeu Michelle Bolsonaro.
Deputada federal mais votada na Bahia e presidente do PL Mulher no estado, Roberta Roma destacou a importância da realização do encontro “com mulheres fortes e aguerridas. Nossa sempre primeira-dama Michelle Bolsonaro está aqui para estimular a participação feminina na política. Mostrar nossa fibra, nossa coragem e nossas potencialidades”.
PROGRAMA PÁTRIA VOLUNTÁRIA
Michelle Bolsonaro fez uma apresentação de dados do Programa Pátria Voluntária, que ela teve a oportunidade de coordenar durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e que possuía um banco de dados com mais de 600 mil voluntários de todo o País.
“A área social pelo Brasil está parada. Quantas instituições estão paradas? Quantos projetos estão parados?”, lamentou.
Ela explicou a importância da participação feminina na construção das políticas públicas: “O homem pode até construir uma política pública, por exemplo, sobre endometriose, que ele só conhece na teoria. A gente sabe o que uma mulher com endometriose sofre”, explicou.
LEI AMÁLIA BARROS
Presidente do PL do Mato Grosso e vice-presidente do PL Mulher, a deputada federal Amália Barros contou sua trajetória na política até a aprovação da lei que leva o seu nome, graças a sua luta para viabilizar o reconhecimento legal das pessoas com visão monocular na qualidade pessoa com deficiência sensorial do tipo visual.
“O autor da lei é um senador petista, Rogério Carvalho do estado de Sergipe, mas o PT votou contra o projeto porque a lei seria positiva para o governo Bolsonaro. O meu líder na política me ensinou que não importa o autor do projeto, se ele é bom para o Brasil tem que ser aprovado”, afirmou.
FORMAÇÃO POLÍTICA
Secretária nacional do PL Mulher, Joice Carvalho falou da disponibilidade de cursos de capacitação no site do PL Mulher e explicou os objetivos do partido.
“Tem quase um ano que a gente reformulou o PL Mulher. Semana por semana, a gente dá esse impulso nos Estados para esse projeto alavancar de maneira mais rápida. Nós temos uma causa: encorajar as mulheres a entrar na política, ser o maior movimento feminino partidário do Brasil, mas não por projeto de poder, e sim pela defesa dos nossos valores”.
CORAGEM PARA PARTICIPAR
Pré-candidata a vereadora em Salvador, Josi Flora falou da coragem que precisou ter para superar o medo das ameaças e das retaliações.
“É muito difícil ser uma mulher de direita na Bahia. Mas quero agradecer a todas as pessoas que não abriram as portas para mim. Sem saber, elas me fizeram mais forte para conseguir chegar até aqui. E precisamos de mais Michelles, de mais Amálias, de mais Robertas. Precisamos sair da zona de conforto e passar à frente da política”, defendeu.
A universitária Rute Soares, de 19 anos, falou da sua alegria de ver tantas mulheres participando do encontro. “Isso mostra que mesmo depois da eleição de 2022 e de tantas adversidades a direita não perdeu sua força para defender a família brasileira e os valores cristãos”, comemorou.