Elisângela Almeida Oliveira, acusada de envenenar e matar uma mulher e duas crianças em Maragogipe em 2018, foi solta em prisão domiciliar pela Justiça. Ela confessou o crime à Polícia Civil, alegando ter agido após um desentendimento com as vítimas.
As vítimas, Adriane Ribeiro Santos, de 23 anos, e suas filhas Greisse Santos da Conceição, de 5 anos, e Rute Santos da Conceição, de 2 anos, foram mortas com um inseticida agrícola em um intervalo de 15 dias. O único sobrevivente da casa foi o marido de Adriane e pai das crianças, Jeferson Brandão, que nega envolvimento no crime.
Segundo o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Elisângela cumpre os requisitos para a prisão domiciliar. A Diretora do Conjunto Penal informou que ela sofre de problemas de bexiga, necessitando de sonda vesical e internações frequentes.
A defesa da acusada solicitou a prisão domiciliar para viabilizar o tratamento médico com urologista, fisioterapeuta e psicólogo.
A decisão do TJ-BA determina que Elisângela seja monitorada por tornozeleira eletrônica e não poderá sair de casa sem autorização judicial, exceto para atendimento médico-hospitalar, com solicitação prévia com cinco dias de antecedência.