Edgar Páez, presidente do Tigres, da Colômbia, foi assassinado no último sábado (23), após a derrota do seu clube para o Atlético FC, por 3 a 2, na segunda divisão do Campeonato Colombiano.
Páez, que tinha 63 anos, voltava para casa com sua filha quando foi abordado por homens em uma moto, que dispararam diversas vezes contra ele. Entre os disparos, três atingiram o dirigente, segundo o relatório da polícia local: um no crânio, um no tórax e um no pescoço. O presidente do Tigres chegou a ser levado para a Clínica Mederi ainda com vida, mas não resistiu. Segundo a imprensa colombiana, a filha de Páez escapou ilesa.
A polícia investiga o assassinato do presidente e irá utilizar o sistema de 12 câmeras de segurança próximas ao local do acontecido para tentar avançar no caso.
As partidas do Campeonato Colombiano terão um minuto de silêncio em homenagem a Páez nas próximas duas rodadas.
“A família Tigres e a comunidade esportiva estão devastadas pelo o que aconteceu. Páez era um apaixonado defensor do futebol e um líder exemplar. Seu comprometimento com o time e sua dedicação pelo desenvolvimento do esporte em nossa região deixou uma marca indelével em todos aqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo”, disse o Tigres, em nota oficial.
Páez era presidente do Tigres desde 2016. No passado, ele teve participação na gestão do Independiente Santa Fe, também da Colômbia. Antes de assumir o Tigres, ele foi detetive e investigador da Procuradoria-Geral da República.