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Bahia registra mais de 3 mil mortes por pneumonia em 2024; até outubro, a média é de 11 mortes diárias

Foto: Ilustrativa; Shutterstock

A Bahia contabilizou até outubro de 2024 uma média de 11 mortes diárias por pneumonia, totalizando 3.442 óbitos, segundo dados da Sesab. A capital Salvador lidera com 677 vítimas, seguida por Vitória da Conquista e Feira de Santana. O Dia Mundial da Pneumonia, celebrado nesta terça-feira (12), destaca a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

Especialistas alertam que a maioria dos casos na Bahia é de origem indeterminada, dificultando diagnósticos precisos. A pneumologista Larissa Voss aponta a vacinação contra gripe e Streptococcus Pneumococo como essenciais para reduzir o número de casos graves. O pneumologista Álvaro Cruz alerta para o risco de pneumonia bacteriana, especialmente grave em pessoas saudáveis.

“Mesmo nos melhores centros do mundo, somente cerca de metade dos casos são identificados. Exames de sangue e radiografia podem sugerir qual é a causa. Para ter certeza, é necessário realizar outros exames que não são muito precisos. Não há um foco muito grande em descobrir a causa específica”, afirma.

De acordo com a Fio Cruz, os sintomas mais comuns são tosse com secreção (pode haver sangue misturado), febre alta (que pode chegar a 40°C), calafrios e falta de ar ou dor no peito durante a respiração. O diagnóstico é feito por meio da história do paciente, do exame clínico e de raio-x do tórax.