Um homem que conheceu o dentista Lucas Maia de Oliveira, de 36 anos, encontrado morto no último dia 24, em um prédio de luxo em Salvador, dias antes do crime, foi ouvido pela Polícia Civil e liberado.
Segundo o G1, uma fonte que participa da investigação, o homem se apresentou de forma espontânea no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na quarta-feira (29). Ainda assim, segundo a fonte, ele é considerado suspeito.
O homem teria conhecido o dentista através de um aplicativo de namoro no dia 16 de novembro e os dois se encontraram pela primeira vez um dia depois.
Ele contou à polícia que ficou no apartamento de Lucas Maia, no edifício Celebration Garibaldi, no Rio Vermelho, até o dia 20. o homem não foi preso porque não havia motivos que justificassem um mandado de prisão provisório. Ele tem residência fixa e mais de um emprego. Mais três testemunhas devem ser ouvidas na próxima semana para poder confirmar o álibi apresentado pelo homem.
Este homem pode ser o mesmo apontado pela diarista de Lucas, que disse à polícia, que uma pessoa, que seria morador do bairro de Itapuã, teria frequentado o apartamento do dentista entre o sábado e a terça-feira, dois dias antes do crime.
A mulher contou que viu os dois na segunda-feira (20), mesmo dia que o dentista entregou uma cópia da chave do imóvel para ela.
As investigações apontaram ainda que mais pessoas entraram no imóvel nesse intervalo de quatro dias. Todas elas seriam consideradas suspeitas pela Polícia Civil.
Não é possível confirmar que o homem que se apresentou seria o mesmo que aparece nas imagens registradas pelas câmeras de segurança, que não mostram o rosto do suspeito.
Na terça-feira (28), uma fonte da Polícia Civil já havia confirmado ao g1 e a TV Bahia que o suspeito tinha sido identificado. No entanto, a identidade dele não foi revelada para não atrapalhar as investigações.