A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apresentou nesta segunda-feira (11) um recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para manter Ednaldo Rodrigues na presidência. A entidade montou uma equipe composta por nove advogados, dentre eles Pierpaolo Bottini, José Eduardo Cardozo, Rafael Barroso Fontelles e o baiano Gamil Föppel. O grupo pede a anulação da decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que destituiu o mandatário e seus oito vice-presidentes do comando da CBF.
O recurso foi apresentado horas depois que a decisão do TJ-RJ de anular a eleição, vencida por Ednaldo, foi publicada. O pleito ocorreu em março do ano passado. O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz, foi designado para o comando da entidade, a fim de convocar uma nova eleição em até 30 dias úteis.
A apelação foi apresentada à presidente do STJ, Maria Thereza De Assis Moura. Caso a decisão que anula a eleição seja mantida, os advogados da CBF pedem que Ednaldo Rodrigues seja o responsável por convocar um novo pleito e não o interventor.
A decisão do recurso é aguardada nesta terça (12).
OPOSIÇÃO CONTESTA
Os advogados da CBF não foram os únicos que entraram com recurso. Ex-vice-presidente da CBF na gestão de Rogério Caboclo, Gustavo Feijó também procurou o STJ. Os defensores do dirigente argumentam que a entidade não poderia recorrer pela manutenção do mandatário, já que foi afastado pelo TJ-RJ. Além de afirmar que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) não poderia celebrar um acordo com a CBF e por isso defende que a eleição de 2022 seja anulada.