O Bahia perdeu para o Flamengo por 1 a 0, no Maracanã, e segue amargando a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. A partida foi marcada por lances capitais marcados pelo árbitro Sávio Pereira Sampaio, como a expulsão do zagueiro Kanu e o pênalti marcado após toque de Gilberto em Bruno Henrique.
Após a partida, o técnico Rogério Ceni discordou veementemente do cartão vermelho e analisou a situação do pênalti como um “lance interpretativo”.
“Raramente falo sobre arbitragem em entrevistas pós-jogo, é uma coisa para o clube analisar. Com relação a expulsão, era uma jogada de dentro para fora, ele não estava indo em direção ao gol. O árbitro tira o cartão amarelo e interpreta exatamente como o lance é, aí o VAR analisa e vem o cartão vermelho. Para mim um lance clássico de cartão amarelo. O Gerson parte de dentro para fora. Para mim, foi o lance principal do jogo, deixa a gente com um jogador a menos, nos tira a possibilidade de estar mais próximos do gol. Houve um erro grotesco nesse sentido”, disse.
“O pênalti, muito interpretativo. Vejo um toque muito sutil, mas não vou entrar nessa discussão. O que passa no telão não dá para ver absolutamente nada, não parece toque, mas não vou entrar no mérito”, completou.
Questionado sobre um possível benefício para o Flamengo e demais clubes do eixo Rio-São Paulo, Ceni preferiu não se estender sobre o tema.
“Não entro nesse tipo de questão, não é minha área falar sobre isso”, resumiu.
Na opinião do treinador, a equipe conseguiu cumprir um bom papel durante a partida.
“Fomos muito bem. O Flamengo teve maior posse de bola e depois jogou 51 minutos com um a mais. Se não tem a expulsão, não faria gol no dia de hoje. Tivemos algumas poucas chances, soubemos sofrer, fechar os espaços internos. Até no 11 contra 10, se acabasse empatado, não seria surpresa”, argumentou.
Com 25 pontos, o Tricolor segue na 17ª posição e pode cair mais uma casa a depender do resultado do jogo do Santos, que encara o Vasco na rodada. BN