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Disputa pelo comando da Comissão de Constituição e Justiça abre ‘guerra fria’ em bancada do PT na Assembleia; veja

Foto: Vaner Casaes / ALBA

A bancada do PT na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) vive um clima de guerra fria na disputa para ver quem vai herdar a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais desejada da Casa, após o afastamento da deputada estadual Maria del Carmen (PT) por 180 dias para tratar da saúde.

Dos nove integrantes da bancada, pelo menos dois já são vistos nos bastidores como pouco prováveis para ocupar a posição: são os suplentes recém-empossados Radiovaldo, na vaga de Neusa Cadores – agora secretária estadual de Política para Mulheres -, e Lucinha do MST, justamente no lugar de Maria del Carmen.

O nome mais cotado, segundo interlocutores da legenda, é do deputado Robinson Almeida, que hoje é líder da Federação PT/PCdoB/PV na AL-BA, função que, segundo fontes, pode ser absorvida por Marcelino Galo – que também está na Casa como suplente.

O desenho, porém, não exclui Galo de pleitear o mandato tampão da comissão mais poderosa do legislativo baiano, por onde passam rigorosamente todos os projetos da AL-BA.

Quem também está na disputa é o deputado estadual Júnior Muniz, que tentou assumir o comando do colegiado no início da legislatura, mas recuou diante da escolha de Maria del Carmen e acabou ficando com a presidência da Comissão de Defesa do Consumidor e Relações de Trabalho.

Decano na AL-BA, Euclides Fernandes não está descartado na bolsa de apostas, mas, assim como Muniz, é visto como “adesista” porque ingressou no partido em 2022 por causa da conjuntura eleitoral.

Fátima Nunes é líder do PT na Assembleia e seu entorno não dá sinais, por ora, de uma migração para a CCJ. Também não contam na briga Rosemberg Pinto, líder do Governo na Casa, e Zé Raimundo, primeiro vice-presidente, mas ambos exercem forte influência na decisão do próximo piloto da CCJ. Política Livre