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Lula fala pela primeira vez sobre tentativa de assassinato contra ele, Alckmin e Moraes: “Não deu certo, nós estamos aqui”

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou pela primeira vez, publicamente, as revelações da Polícia Federal (PF) sobre o plano arquitetado por militares para dar um golpe de estado em 2022, que envolvia assassinar, por tiro ou veneno, a chapa vencedora do pleito daquele ano e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

 

“Eu sou um cara que tenho que agradecer agora, muito mais, porque eu tô vivo. A tentativa de envenenar eu e Alckmin não deu certo, nós estamos aqui”, afirmou o presidente, durante um evento no Palácio do Planalto para divulgar planos do governo federal para a concessão de rodovias ao setor privado.

 

Em seguida, o presidente passou a tratar do tema do evento, mas voltou a citar o plano de envenenamento, afirmando que ele não quer “perseguir ninguém”. “E eu não quero envenenar ninguém. A única coisa que eu quero é, quando terminar meu mandato, que a gente desmoralize, com números, aqueles que governaram antes de nós”.

 

Lula explicou que, ao final de seu mandato, em 2026, o que ele quer, na verdade, é “medir com números quem fez mais escolas, cuidou mais dos pobres, fez estradas e pontes, e mais pagou salário mínimo”.