
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitou o Centro Especializado de Reabilitação (CER IV) das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), em Salvador, na tarde deste sábado (26). Acompanhado pela secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, pela superintendente da instituição, Maria Rita Pontes, e por parlamentares, Padilha conheceu de perto o trabalho realizado pela entidade, que é referência nacional no cuidado integral às pessoas com deficiência.
O CER IV das Obras Sociais Irmã Dulce atua nas áreas de reabilitação física, intelectual, auditiva e visual, oferecendo diagnóstico, tratamento e tecnologias assistivas que promovem a inclusão social. Para fortalecer essas ações, o Governo do Estado da Bahia destina mais de R$ 5,1 milhões anuais para o credenciamento da unidade. “A Osid é um patrimônio da saúde pública brasileira e um exemplo vivo de que é possível aliar excelência técnica à humanidade no cuidado. Vamos seguir apoiando e ampliando esse trabalho que salva e transforma vidas todos os dias”, afirmou Padilha.
A secretária Roberta Santana destacou a importância estratégica da Osid para o sistema público de saúde. “As Obras Sociais Irmã Dulce são referência de qualidade, acolhimento e compromisso com a vida. Por isso, o governo da Bahia investe, apoia e reconhece essa trajetória que honra a história da nossa saúde”, afirmou. Com 1.741 leitos hospitalares, sendo 727 apenas na sede em Salvador, a instituição realiza anualmente mais de 6,6 milhões de procedimentos ambulatoriais e 46 mil cirurgias, acolhendo cerca de 3 milhões de pessoas por ano.
AMPLIAÇÃO
O fortalecimento da rede de reabilitação é uma prioridade para o governo estadual. Com investimentos que somam R$ 143,8 milhões, serão construídos 17 novos Centros Especializados de Reabilitação (CER) e uma nova Oficina Ortopédica em Feira de Santana. As novas unidades irão beneficiar os 10,4% da população baiana que possuem algum tipo de deficiência, ampliando o acesso a serviços especializados em reabilitação física, intelectual, auditiva e visual. De acordo com a titular da pasta estadual da Saúde, as obras começam no segundo semestre deste ano, com conclusão prevista em até 12 meses.