Ad Andrade, administradora financeira, escapou de um golpe do Pix na última quarta-feira (13). Uma pessoa se passou por seu filho pelo WhatsApp e pediu uma transferência de R$ 2,5 mil.
Atenta às orientações da polícia, Andrade fez uma pergunta pessoal ao golpista: qual o nome da avó paterna dele? O homem não sabia a resposta e respondeu com outra pergunta: “Está desconfiando de mim?”.
Andrade percebeu que se tratava de um golpe e não fez a transferência.
A vítima contou ao G1 que ficou desconfiada logo de início, porque o contato enviado para o Pix estava em nome de uma pessoa que ela não conhecia. Ainda assim, ela garantiu que não era o filho com a pergunta.
“Eu fiquei desconfiada. Não era a forma que ele [filho da vítima] falava. Mas eu salvei o número. Depois, ele me pediu uma quantia alta, o que também me fez estranhar. Foi mais de R$ 2 mil. Em casa, a gente tem um combinado. Quando alguém precisa fazer transferência, a gente liga um para o outro para identificar se está tudo certo. E ele não atendeu. Depois ele mandou o PIX no nome de Ana Paula. Aí eu não aguentei. Vi que era golpe, tentei identificar quem era e depois eu respondi ele grossa e bloqueei”, explicou a vítima.
Andrade disse que os pontos observados por ela são as principais orientações feitas pela polícia para evitar esse tipo de golpe: conferir o contato vinculado ao PIX e certificar-se de que está falando com uma pessoa de sua confiança.