Um pastor e engenheiro de 45 anos, suspeito de envolvimento na morte de Luane Costa da Silva, uma mulher trans santo-antoniense de 27 anos, alega ter caído sobre a vítima durante luta corporal no quarto de motel em Santos, litoral de São Paulo. O pastor afirma que percebeu neste momento que Luane não estava reagindo. De acordo com a Polícia Civil, o corpo de Luane foi encontrado no local e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para laudo necroscópico, que deve esclarecer as circunstâncias da sua morte.
De acordo com o G1, durante depoimento, o suspeito alegou que Luane o abordou na Avenida Senador Feijó, oferecendo um programa por R$ 100. Após ambos irem para o motel, o pastor teria descoberto que Luane era uma mulher trans e, segundo ele, tentou cancelar o acordo. A situação teria se intensificado após Luane exigir um adicional de R$ 100 via Pix, ameaçado criar um “escândalo” caso ele não pagasse.
O pastor afirma ter feito o pagamento, mas, em seguida, Luane teria exigido mais dinheiro. Após isso, o suspeito afirma que tentou deixar o local.
Ainda segundo site, durante a briga, o pastor alegou que Luane possuía uma arma de choque e que, durante luta corporal, relatou ter caído sobre ela, percebendo após isso que ela estava sem reação. O suspeito saiu do motel, mas foi detido ao retornar para buscar seu celular, momento em que a equipe policial foi acionada. Testemunhas relataram que ele deixou a chave do quarto na recepção antes de sair.
A irmã de Luane, Myllena Rios, contou que Luane viajou para Santos em 15 de outubro, acompanhada do marido, para procurar um apartamento. As duas planejavam morar juntas na cidade, onde trabalhariam como profissionais do sexo.