O delegado Nilton Tormes, coordenador da polícia judiciária da Região Metropolitana de Salvador, afirmou durante coletiva sobre a Operação Excalibur, realizada nesta quarta-feira, 12, que a polícia continuará trabalhando para prender quem cometer crimes.
“A gente vai continuar, constantemente, fazendo esse tipo de atividade, este tipo de operação, para responsabilizar aqueles que andam descumprindo o ordenamento jurídico. Quem incidir em crime será alcançado”, falou o policial.
A Operação Excalibur, deflagrada nesta manhã, resultou na morte de um chefe do tráfico de Mata de São João, que entrou em confronto com a polícia, e na prisão de outros três criminosos. A ação, encabeçada pelo Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), teve como objetivo o combate ao tráfico de drogas, homicídios e crimes contra o patrimônio.
“Para mostrar aos indivíduos que andam às margens da lei que eles serão alcançados. Segundo, a repercussão não é somente no município, já que eles atuavam em vários municípios”, acrescentou.
Segundo Arthur Gallas, coordenador do Depom, a operação desta quarta é a primeira de uma série de ações que serão realizadas na RMS, principalmente nesse período que antecede o São João.
“As ações da polícia vão continuar acontecendo, independente de qual grupo seja. Essa é a mensagem que a gente passa. Não é que a gente vá atuar somente contra um grupo criminoso. Se estiver cometendo delito, vai ser alcançado em algum momento”, afirmou.
Alvos da Operação Excalibur
Apontado como chefe do tráfico de drogas no município de Mata de São João, Jorge Douglas Bomfim da Silva, vulgo “DG”, foi um dos alvos prioritário da Operação Excalibur, deflagrada na manhã desta quarta-feira, 12, pela Polícia Civil da Bahia. As informações foram obitidas pelo Grupo A TARDE.
De acordo com uma fonte da reportagem, DG era liderança da facção denominada ‘A tropa’ e tinha ligações com a organização criminosa carioca Comando Vermelho (CV). Conhecido pela modo violento de agir, ele era investigado por diversas execuções, entre elas, a de um integrante do próprio grupo, um homem conhecido pelo vulgo de VN. O ex-comparsa foi encontrado com o corpo esquartejado em abril deste ano. O crime teria sido cometido a mando de DG. A motivação seria uma suposta richa entre eles.
Joseval, que está entre os presos, é foragido da Justiça paulista pelo crime de homicídio qualidicado e estava escondido na Bahia.
Na ação, foram apreendidos uma metralhadora, um revólver 38 e embalagens utilizadas na comercialização de drogas. Participam também da ação equipes da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core) e de unidades territoriais da RMS. ATarde