O regime da Coreia do Norte, comandado pelo presidente King Jong-Un, teria executado entre 20 e 30 autoridades do país por não terem evitado cerca de quatro mil mortes durante inundações e deslizamentos de terra que assolaram a província de Chagang, no noroeste do país.
De acordo com a emissora de televisão local Chosun TV, o governo ainda destacou que “aqueles que causem baixas inaceitáveis serão punidos rigorosamente”, atribuindo a culpa do ocorrido na província aos líderes que foram executados.
Horas após a notícia ser divulgada, jornais de diversos países do mundo já haviam publicado diversas reportagens sobre o ocorrido.
ENCHENTES QUE ASSOLARAM O PAÍS
As enchentes começaram no final do mês de julho e se estenderam durante as primeiras semanas de agosto. O próprio Kim Jong-Un se dirigiu até a região para auxiliar nas atividades da região.
Analistas da política norte-coreana afirmaram, à época, que esta era uma nova forma do regime mostrar que o líder se preocupa com o seu povo e tentar eximir o ditador da culpa pelas enchentes, o que também poderia ser interpretado no caso das execuções desta semana.