O técnico Carlo Ancelotti foi homenageado nesta quarta-feira (11) na Universidade de Parma, na Itália. Ele recebeu o título de Doutor Honoris Causa em Ciências e Técnicas de Atividades Motoras Preventivas e Adaptadas. Atualmente no Real Madrid, o treinador teve o acerto com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para comandar a Seleção Brasileira, “dedurado” pelo reitor Paolo Andrei durante o evento.
“Em 2024, Carlo Ancelotti tem uma aventura extraordinária que seria apenas um sonho para muitos treinadores: treinar o Brasil. É o primeiro estrangeiro dos últimos 60 anos que dirigirá a seleção. O quarto em toda a história. A admiração que sentimos por ele é generalizada e vai além de qualquer lugar ou time. Será o último prêmio que Carlo entregará”, afirmou o gestor universitário.
No entanto, Ancelotti falou apenas da emoção em receber o título de Doutor.
“Recebi este diploma e alguém pode dizer que fiz poucas provas. Na verdade, fiz muito e ainda faço a cada três dias. São provas em que sou julgado, então tenho que estar preparado. Agora poderei dizer aos jogadores que deveriam me chamar de Doutor. Foi uma escola [o futebol]. Aprendi a competir e a melhorar meus limites. As derrotas fazem parte do esporte, assim como da vida”, disse o treinador.
Apesar do presidente Ednaldo Rodrigues já ter dito em público que a entidade tem um acerto verbal com o treinador comandar o Brasil no próximo ano, Ancelotti evitar falar do assunto quando questionado. Ele segue dirigindo o Real Madrid até o final do seu contrato, no dia 30 de junho de 2024. A expectativa é que o italiano assuma o time Canarinho a partir da disputa da Copa América de 2024. Até lá, o selecionado está sendo dirigido por Fernando Diniz, que segue também à frente do Fluminense.
Nesta quinta (12), às 21h30, o Brasil encara a Venezuela, na Arena Pantanal, pela terceira rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O time Canarinho lidera a tabela de classificação com seis pontos, à frente da segunda colocada Argentina, por causa do saldo de gols. Já os venezuelanos aparecem no quinto lugar com três. BN
