
Operação conjunta entre as Polícias Civis da Bahia e de Sergipe resultou na morte de Jadson Sousa da Silva, conhecido como JAU, um dos criminosos mais procurados da Bahia.
Na tarde desta terça-feira (25), uma operação integrada entre o Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC), da Polícia Civil da Bahia, e o Centro de Operações Policiais Especiais (COPE), da Polícia Civil de Sergipe, com apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (DIPOL), resultou na localização de Jadson Sousa da Silva, o JAU, na capital sergipana.
Conhecido por sua atuação no tráfico de drogas e por já ter integrado o “Baralho do Crime” da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, JAU era apontado como o chefe do tráfico no bairro Jardim Santo Inácio, em Salvador, além de ser investigado por diversos homicídios no estado.
Foto: Reprodução / SSP
Segundo as investigações, o criminoso estava expandindo sua atuação para o estado de Sergipe, onde já se consolidava como um dos principais fornecedores de entorpecentes na capital. Com base em informações de inteligência, as equipes do DEIC se deslocaram até Aracaju, onde, com o apoio do COPE, cumpriram mandado de busca e apreensão em um imóvel utilizado por JAU para armazenar drogas.
O suspeito, localizado nas imediações de sua residência, reagiu ao ser abordado e passou a atirar contra os policiais. Houve confronto e JAU acabou sendo baleado. Ele foi socorrido e encaminhado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. No local, foram apreendidos um revólver calibre .38, utilizado por ele no confronto, munições de diversos calibres, carregador de fuzil calibre 556, uma granada defensiva e grande quantidade de entorpecentes.
A trajetória criminosa de JAU inclui uma prisão ocorrida em 2021, no Rio de Janeiro, onde ele estava escondido em uma área conhecida como Karatê, na Cidade de Deus — território dominado por facções criminosas e com forte presença de armamento pesado.
Jadson Sousa da Silva respondia a diversos processos na Bahia por crimes como homicídio, tráfico de drogas, organização criminosa e porte ilegal de arma de fogo.
A operação reforça a cooperação entre as polícias civis dos estados nordestinos no combate ao crime organizado interestadual.