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VÍDEO: Ex-São Paulo e Santos, Cueva é flagrado agredindo ex-esposa

Foto: Reprodução / Instagram

O peruano Christian Cueva, ex-jogador do São Paulo e do Santos, foi flagrado por uma câmera agredindo a ex-esposa, Pamela López. A mulher denunciou Cueva por violência doméstica na última segunda-feira (19) e disse que teme pela própria vida e pela vida dos filhos. Logo que a denúncia foi feita, Cueva foi demitido do clube peruano Cienciano. 

 

 

Ele jogou no Brasil com o São Paulo FC, entre 2016 e 2018, e com o Santos, em 2019. Pamela López e Christian Cueva tiveram um relacionamento de 13 anos e se separaram no primeiro semestre de 2024, segundo o próprio jogador. Juntos possuem três filhos. Pamela revelou os detalhes das agressões de Cueva durante entrevista coletiva realizada na segunda (19).

 

Segundo a advogada de Pamela, Rosario Sasieta, ex-ministra da Mulher e das Populações Vulneráveis do Peru , os vídeos mostram agressões ocorridas em 2024. As imagens foram apresentadas à polícia peruana como prova e exemplo de outros abusos físicos e psicológicos sofridos por Pamela durante seu relacionamento com Cueva.

 

Em um dos vídeos, Pamela é agredida por Cueva em um elevador na noite entre os dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro. Outra agressão ocorreu no aniversário de Pamela, em junho, em uma discoteca.

“Me faltou o ar, ele estava me sufocando, tapou minha respiração da boca e do nariz e me enforcava pelo pescoço. Temi pela minha vida”, disse Pamela sobre a agressão no elevador.

 

CUEVA SE PRONUNCIOU

 

Em comunicado compartilhado nas redes sociais, Cueva disse que foi acusado de ser um abusador. “Não acredito ser [um abusador]”, postou. 

 

“Assumo e assumirei a responsabilidade pelos meus atos”, escreveu o peruano.

 

O jogador também disse ter “uma personalidade complexa” e postou um documento médico, datado de 18 de dezembro de 2023, que relata uma “depressão crônica” sofrida por ele.

 

Na última terça-feira (20), Cueva teve seu contrato rescindido com o Cienciano, clube para o qual havia sido recém-contratado. Em comunicado, o clube da primeira divisão do Peru afirmou que “repudia de maneira categórica qualquer forma de violência de gênero”.

A advogada de Pamela disse que os casos de agressão física e psicológica vão além dos apresentados nos dois vídeos. Segundo ela, o relacionamento se manteve ao longo dos anos porque o jogador usava os filhos para a manipular.

“Foram muitos anos de violência física e psicológica. Tratei-as com terapia. Tivemos uma relação de 13 anos, e acredito que os 13 anos foram de maus tratos físicos e psicológicos”, disse Pamela.