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Policiais penais alvos de operação favoreciam entrada de armas, drogas e celulares em presídio de Salvador

Foto: Divulgação / Seap-BA

Os dois policiais penais presos durante a Operação Falta Grave, em Salvador, na manhã desta sexta-feira (20), estariam favorecendo a entrada de objetos irregulares como armas, drogas e celulares na Penitenciária Lemos Brito, no Complexo da Mata Escura.

 

A informação foi confirmada pelo secretário de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), Marcelo Werner, em entrevista à TV Aratu. Os servidores são suspeitos de envolvimento em crimes de corrupção e organização criminosa.

 

“A investigação tem detalhes que ainda são compartimentados pela equipe de investigação do Ministério Público, da própria Seap, mas eles ajudavam, favoreciam o ingresso de objetos irregulares para dentro do presídio. Armas, drogas, celulares. E é importante destacar que a grande maioria, a gente confia plenamente nos nossos policiais, a gente sabe o trabalho incessante que eles vêm realizando, mas essa pequena minoria, seja de policiais penais, seja de policiais de qualquer natureza, de qualquer força de segurança, que desviem em conduta, tem que ser sim alvo de trabalhos como o que está sendo realizado hoje”, afirmou o titular da SSP.

 

Os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão cumpridos durante a Operação Falta Grave, nos bairros de Engenho Velho de Brotas e Estrada das Barreiras, no Cabula. Além das prisões, também são cumpridos mais três mandados de busca e apreensão nos bairros de Santa Terezinha, Fazenda Grande do Retiro e Nova Brasília.

 

O principal objetivo das ações é reprimir os crimes de corrupção e associação criminosa com envolvimento de servidores da Seap. Mais de 50 policiais penais da Superintendência de Gestão Prisional (SGP), por meio do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop) e do Gaeco com apoio da  Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/Bahia) participam da Operação.