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Parte do prédio histórico que abrigou por mais de 100 anos o famoso restaurante Colon, no bairro do Comércio, em Salvador, desabou na manhã desta quinta-feira (25). O local estava isolado desde a tarde desta quarta-feira (24) por risco de desabamento. Não há relatos de feridos.
![Casarão desaba no bairro do Comércio, em Salvador](https://cdn.ibahia.com/img/inline/310000/500x300/Casarao-desaba-no-bairro-do-Comercio-em-Salvador0031306900202401251451-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.ibahia.com%2Fimg%2Finline%2F310000%2FCasarao-desaba-no-bairro-do-Comercio-em-Salvador0031306900202401251451.jpg%3Fxid%3D1490286&xid=1490286)
O prédio já estava condenado há três anos pela Defesa Civil de Salvador (Codesal).
O desabamento ocorreu por volta das 12h, no momento em que técnicos da Codesal ampliavam a área de isolamento do imóvel. O barulho e volume de poeira assustaram as pessoas que circulavam no local. Veja vídeo:
Segundo o engenheiro da Codesal que conduzia o trabalho no momento do desabamento, o prédio faz parte de um contexto de proteção do Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (Iphan), mas é uma propriedade privada. Em nota, o Iphan informou que realizava investigações desde 2022 para encontrar os donos do imóvel e responsáveis por sua manutenção.
O imóvel está situado à A Rua da Holanda, na Praça Conde dos Arcos. A região abriga diversos escritórios, comércios e tem um grande contingente de circulação de pessoas.
De imediato, de acordo o engenheiro, a empresa responsável pela limpeza urbana fará a higienização no local. Nova avaliação da Defesa Civil irá decidir sobre o que fazer com o restante da estrutura. A área segue isolada.
Ainda segundo a Codesal, fiscais do Iphan irão realizar uma vistoria no local e a demolição das partes soltas do prédio já foi alinhada com outros órgãos de fiscalização.
O prédio é histórico e abrigou por mais de 100 anos o famoso restaurante Colon. Um dos mais tradicionais de Salvador, o restaurante fechou as portas em 2021, após mais de 100 anos de fundação. O estabelecimento faz parte da história da capital baiana e chegou a ser referenciado por Jorge Amado em seu livro “O Sumiço da Santa”. ibahia